Somos educados com o ChatGPT por convicção ou por medo da IA vingativa?
A inteligência artificial está transformando nosso mundo, e chatbots como o ChatGPT estão cada vez mais presentes em nossa vida cotidiana. Pedimos que eles respondam às nossas perguntas, nos ajudem a escrever textos ou até mesmo nos entretenham. Mas como nos comportamos com essas entidades digitais? Somos educados, rudes ou apenas pragmáticos? Um novo estudo descobriu que a maioria de nós adota um tom educado, mas as motivações por trás dessa polidez variam muito.

De acordo com uma pesquisa realizada em dezembro de 2024 pela Future, editora do portal TechRadar, com mais de 1.000 pessoas nos EUA e no Reino Unido, cerca de 70% dos usuários de IA são educados ao interagir com chatbots. Nos EUA, 67% das pessoas que usam IA são educadas com ela, enquanto no Reino Unido esse número é de 71%. Esses números são maiores do que os de um estudo anterior realizado três meses antes, sugerindo que estamos cada vez mais inclinados a adotar um comportamento cortês em relação à IA.
Embora a polidez seja a norma, as razões para isso estão longe de ser uniformes. Nos Estados Unidos, entre os 67% de usuários educados, uma grande maioria (82% deles) explica que faz isso simplesmente porque é “normal” dizer “por favor” e “obrigado”, esteja você se dirigindo a um humano ou a uma IA. No entanto, uma parcela significativa (18%) admite ser educada por medo das potenciais consequências de uma rebelião de robôs.